Entradas e Bandeiras no Brasil colonial
Prof. Ademir M.
Até o final do século XVI (16) a maioria da população colonial brasileira vivia no litoral, na costa sobre o Oceano Atlântico. Na época, a locomoção pelo interior era difícil. Além disso, os indígenas ofereciam dura resistência à ocupação de suas terras.
A
partir de então, essa situação começou a mudar: a colonização portuguesa
avançou tanto para o interior quanto para o litoral. Esse avanço
se deveu a ação dos soldados, criadores de gado, das Entradas, mas
principalmente pela ação das Bandeiras, e seus integrantes: os Bandeirantes.
ENTRADAS: eram expedições
oficiais, patrocinadas e organizados pelo governo português.
Partindo do litoral brasileiro, entravam pelo sertão (regiões desabitadas) à
procura de ouro e pedras preciosas.
As
Entradas, tiveram pouco sucesso.
BANDEIRAS: eram expedições particulares, patrocinadas e organizadas por muitas pessoas, por particulares, sem nenhuma vinculação com o governo português, que saíam geralmente de São Paulo com o objetivo de capturar indígenas e achar ouro e pedras preciosas.
Houve Bandeiras com vinte ou trinta homens apenas, e outras com mais de dois mil.
Uma
grande Bandeira era formada por um ou dois líderes experientes, alguns jovens
de origem portuguesa, vários mestiços e centenas de indígenas, usados como
guias, cozinheiros, guerreiros e carregadores.
O nome
“Bandeiras” está relacionado a que essas expedições
particulares usavam uma grande “bandeira” ou “estandarte”, como distintivo e
sinal de identificação.
Os
integrantes das Bandeiras, dessas expedições
particulares que partiam de São Paulo com destino ao interior do atual
território brasileiro, eram chamados de BANDEIRANTES
O
conhecimento, ocupação e alargamento das fronteiras colônias brasileiras muito
se deveu às expedições dos Bandeirantes que, navegando por rios, e caminhando
por trilhas, e lugares desabitados, expandiram o domínio português sobre
territórios que pelo Tratado de Tordesilhas do ano 1494 pertenciam à Espanha.
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